Espelho?
"As sem-razões do amor Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor." Carlos Drummond de Andrade |
2 Comments:
At 5:01 da tarde, junho 04, 2005, SalsolaKali said…
Amor é semeado no vento e brota da brisa serena de um olhar, da macieza dos dedos e do doce sabor de um beijo, sem que se veja... ele chega, instala-se e cresce, floresce e vive... e da morte vencedor, por mais que o matem a cada instante de amor.
:)
Fantástica a escolha...
BJ SK
At 9:54 da manhã, junho 14, 2005, manhã said…
Também gosto deste poema, desta visão incondicional, espontânea de amor!
Enviar um comentário
<< Home